INTRODUÇÃO

Considerando a complexidade do mudo contemporâneo é aceitável a compreensão de que o arsenal tecnológico à disposição do tratamento em saúde seja cada vez mais sofisticado. Nesse universo, cabe ao Cuidado Intensivo a responsabilidade de usar e saber explicar tais recursos na busca da sobrevida e melhoria da qualidade de vida. Nesse ponto, confere-se como atribuição do Cuidado Intensivo o monitoramento e tratamento intenso, de forma que busque a recuperação do paciente crítico e lhe devolva à sociedade em condições de desenvolver suas funções habituais. Submersa nesse contexto, encontra-se o enfermeiro, responsável pelo monitoramento desses pacientes e co-participante dos resultados terapêuticos. Portanto, diante da necessidade de instituição de métodos/procedimentos terapêuticos à aquisição da estabilidade orgânica, algumas complicações podem surgir. É nesse momento que cabe ao enfermeiro, a compreensão da instalação dessas complicações e a instituição precoce de cuidados que visem minimizá-las, através dos Diagnósticos de Enfermagem (DE).

Paciente crítico ou grave

BRASIL (1998) define paciente Grave aquele que apresenta instabilidade de um ou mais de seus sistemas orgânicos, devidos a alterações agudas ou agudizadas, ameaçadora da vida.


Knobel (2006a) caracteriza a expressão paciente grave como sendo aquele paciente que apresenta um acelerado processo patológico e também requer uma atitude decisiva e capacidade de julgamento dos profissionais de saúde para prestar assistência apropriada à sua situação clínica.



Descrição dos Procedimentos