INTRODUÇÃO

Considerando a complexidade do mudo contemporâneo é aceitável a compreensão de que o arsenal tecnológico à disposição do tratamento em saúde seja cada vez mais sofisticado. Nesse universo, cabe ao Cuidado Intensivo a responsabilidade de usar e saber explicar tais recursos na busca da sobrevida e melhoria da qualidade de vida. Nesse ponto, confere-se como atribuição do Cuidado Intensivo o monitoramento e tratamento intenso, de forma que busque a recuperação do paciente crítico e lhe devolva à sociedade em condições de desenvolver suas funções habituais. Submersa nesse contexto, encontra-se o enfermeiro, responsável pelo monitoramento desses pacientes e co-participante dos resultados terapêuticos. Portanto, diante da necessidade de instituição de métodos/procedimentos terapêuticos à aquisição da estabilidade orgânica, algumas complicações podem surgir. É nesse momento que cabe ao enfermeiro, a compreensão da instalação dessas complicações e a instituição precoce de cuidados que visem minimizá-las, através dos Diagnósticos de Enfermagem (DE).

Cateterismo Endovenoso

O cateterismo venoso tornou-se um procedimento amplamente utilizado no tratamento dos pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva. A obtenção de uma via de acesso é essencial para o estabelecimento da terapêutica. Apesar dos inúmeros benefícios que proporciona, o cateterismo venoso representa uma fonte potencial de complicações infecciosas. (CALIL; PARANHOS 2007; DIENER; COUTINHO; ZOCCOLI, 1996).
A punção venosa periférica é alcançada através da inserção percutânea de agulha ou cateter sobre agulha até o interior de uma veia periférica e punção percutânea por agulha seguida da introdução de um cateter flexível em veia calibrosa central, é chamado de cateter venoso central. (CALIL; PARANHOS, 2007).
Os catéteres venosos são utilizados para a infusão de medicações e soluções endovenosas. O cateter venoso central é utilizado para pacientes com limitação de acesso venoso periférico e utilizado para infusão de nutrição parenteral, drogas vasoativas e medidas hemodinâmicas invasivas. É importante realizar uma avaliação histórica do paciente, diagnóstico, nível de atividade, condições da veia, tipo e duração da terapia para determinar o sítio de inserção endovenosa (KNOBEL, 2006b; CRAVEN; HIRNLE, 2006).
Os locais anatômicos de inserção de catéteres dependerão das condições clínicas e da necessidade de informações que podem ser monitoradas por meio deles. Os locais mais utilizados em catéteres centrais são veias jugulares internas, veias subclávias e femorais e essa escolha do local depende da anatomia de cada paciente. (SCHETTINO et al., 2006; KNOBEL, 2006b).
Existem complicações decorrentes da inserção do cateter venoso que podem ser hematomas, embolias, tromboflebites e, conforme Knobel (2006b), a mais importante delas é a infecção.
 
 
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Sabendo que tais procedimentos podem causar danos ao paciente o enfemeiro deve estar ciente das potenciais complicações desencadeadas por tal e dessa formar elencar os DE que julga importante. Dessa forma sera apresentado asseguir os DE prioritáios para o catéteres venosos. Para acessá-los, clique sobre os títulos.


Descrição dos Procedimentos