Drenos são tubos colocados no interior de uma ferida ou cavidade. O dreno de tórax tem como objetivo remover o ar, líquido ou sangue alojados entre as pleuras; restaurar a pressão negativa no espaço pleural; reexpandir um pulmão colapsado ou parcialmente colapsado e evitar o refluxo da drenagem de volta para o tórax (MORTON et al., 2007; CALIL; PARANHOS, 2007; KNOBEL, 2006b; BORK, 2005).
O dreno torácico é aplicado quando ocorre lesão, cirurgia ou qualquer ruptura na integridade dos pulmões ou da cavidade torácica. Está indicado na presença de hemotórax, pneumotórax, hemopneumotórax, empiema na cavidade pleural, quilotórax e hidrotórax; que são decorrentes de traumas, neoplasias, presença de doença pulmonar, ventilação mecânica e até mesmo falta de vedação do sistema de drenagem (MORTON et al., 2007; KNOBEL 2006b).
Há que se lembrar que tal procedimento não é isento de complicações. A mais grave segundo Morton et al. (2007) e Knobel (2006b) é o pneumotórax hipertensivo decorrente da obstrução no sistema de drenagem. Outras complicações são: hemorragia por lesão de vasos intercostais e sangramento da inserção do dreno, lesão de nervos intercostais, laceração de vísceras como pulmão e fígado. Tais complicações independem da ação ou cuidado de enfermagem, pois todas provêm das condutas médicas.
Dessa forma o enfermeiro deve estar atento para os DE: