INTRODUÇÃO

Considerando a complexidade do mudo contemporâneo é aceitável a compreensão de que o arsenal tecnológico à disposição do tratamento em saúde seja cada vez mais sofisticado. Nesse universo, cabe ao Cuidado Intensivo a responsabilidade de usar e saber explicar tais recursos na busca da sobrevida e melhoria da qualidade de vida. Nesse ponto, confere-se como atribuição do Cuidado Intensivo o monitoramento e tratamento intenso, de forma que busque a recuperação do paciente crítico e lhe devolva à sociedade em condições de desenvolver suas funções habituais. Submersa nesse contexto, encontra-se o enfermeiro, responsável pelo monitoramento desses pacientes e co-participante dos resultados terapêuticos. Portanto, diante da necessidade de instituição de métodos/procedimentos terapêuticos à aquisição da estabilidade orgânica, algumas complicações podem surgir. É nesse momento que cabe ao enfermeiro, a compreensão da instalação dessas complicações e a instituição precoce de cuidados que visem minimizá-las, através dos Diagnósticos de Enfermagem (DE).

Dreno de Tórax: Risco para Infecção e Risco para Integridade da Pele Prejudicada



Sabendo que o dreno de tórax é um procedimento invasivo e assim, maior suscetibilidade à entrada de microrganismos, o enfermeiro deve instituir o DE: "Risco de Infecção relacionado ao local de invasão do organismo, secundário a presença de vias invasivas: dreno de tórax". Porém, este não é viável nos casos em que há empiema. Definido como “estado em que o indivíduo está em risco de ser invadido por agente oportunista ou patogênico de fontes endógenas ou exógenas”. Assim, o enfermeiro deve prescrever algumas intervenções tendo como meta o “indivíduo não deverá apresentar infecção” ou o “individuo deverá ter a chance de infecção diminuída” (CARPENITO-MOYET, 2008, p.467).
Nesse sentido, algumas intervenções são, viavéis. Veja o quadro abaixo:


 

Outro DE que o enfermeiro deve cogitar é o “Risco para Integridade da Pele Prejudicada relacionado aos efeitos de irritantes mecânicos ou por pressão, secundário a curativos e adesivos” (CARPENITO-MOYET, 2008, p. 409). Para maiores esclarecimentos a respeito da explicação de como a fixação provoca perda da integridade da pele, veja a lógica do D.E “Risco para Integridade da pele prejudicada relacionado aos efeitos irritantes mecânicos secundário a curativos e adesivos” em cateter endovenoso.  O enfermeiro terá como meta que o “indivíduo deverá apresentar a pele íntegra”. Então o mesmo institui algumas intervenções.




Fluxo demonstrativo da lógica do Diagnóstico de Enfermagem



Descrição dos Procedimentos