É a introdução de um cateter/sonda sob técnica asséptica até a bexiga através da uretra, cuja finalidade é esvaziar a bexiga (CRAVEN; HIRNLE, 2006; KNOBEL, 2006b; MAYOR; MENDES; OLIVEIRA, 2003).
A sondagem vesical de demora (SVD) está indicada para: monitoramento do débito urinário e investigação urodinâmica ou diagnóstica, drenagem de urina pré, trans e pós-operatório, irrigação terapêutica da bexiga, administração de terapia citotóxica, pacientes com problemas neurológicos, lesões medulares ou bexiga neurogênica. O emprego de SVD em pacientes com incontinência crônica está indicado somente quando apresentam úlceras de pele ou piora pela incontinência; cuidados paliativos em pacientes terminais ou gravemente incontinentes, para os quais as trocas de roupa de cama são frequentes e desconfortáveis e, pacientes que não respondem a tratamentos específicos para incontinência (CRAVEN; HIRNLE, 2006; BORK, 2005; RZEZNIK,et al., 2004; MAYOR; MENDES; OLIVEIRA, 2003).
Bork (2005) e Knobel (2006b) destacam que as sondas vesicais são excessivamente utilizadas nos hospitais, cerca de
Cerca 35 a 45% de todas as infecções adquiridas no hospital são ITU, sendo uma das causas mais comum de infecção nosocomial. A infecção do trato urinário relacionada ao uso do cateter vesical (ITUc) é associada com um aumento da mortalidade dos pacientes hospitalizados e em pacientes cirúrgicos está relacionado com o aumento no tempo de internação (2,4 dias) e custos hospitalares (U$ 558 por paciente) (KNOBEL, 2006b; BORK, 2005).
A gravidade do quadro clínico dos pacientes e das doenças, associada ao excessivo uso de procedimentos invasivos, como a cateterização, está relacionada a maiores taxas de infecção urinária em UTI e em pacientes hospitalizados em geral (BORK, 2005). Tendo esse conhecimento o enfermeiro deve instituir os DE: