Sondagem nasoenteral é a inserção de uma sonda através da nasofaringe ou orofaringe até o estômago (nasogástrica), duodeno (nasoduodenal) ou ainda jejuno (nasojejunal) (MORTON et al., 2007, KNOBEL, 2006b).
A sonda é identificada pela localização distal de sua extremidade, a qual geralmente apresenta um peso, o qual é deslocado pelos movimentos peristálticos para que a sonda chegue até duodeno ou jejuno (MORTON et al., 2007, KNOBEL, 2006b).
A nutrição enteral por sonda é a alimentação para fins de ingesta controlada de nutrientes, formulada por composição definida e elaborada para substituir ou complementar a alimentação oral. Está indicada em situações onde o tubo digestivo encontra-se íntegro, mas o paciente não pode alimentar-se pela boca, ou existe aumento das demandas metabólicas necessitando de suporte nutricional por sonda (CRAVEN; HIRNLE, 2006; KNOBEL, 2006b; COUTO et al. 2005).
A maioria dos pacientes críticos apresentam condições clínicas e cirúrgicas graves que sofrem alterações metabólicas significativas e, junto com o repouso no leito e falta de suporte nutricional, resulta em depleção da massa corporal magra (CRAVEN; HIRNLE, 2006; KNOBEL, 2006b; COUTO et al. 2005).
A ingesta nutricional adequada mantém as funções orgânicas, os tecidos saudáveis e temperatura corporal para promover a cura e criar resistência à infecção. Os nutrientes essenciais são carboidratos, proteína, lipídios, vitaminas, minerais e água (CRAVEN; HIRNLE, 2006; KNOBEL, 2006b; COUTO et al. 2005).
Este tipo de nutrição é considerado o método preferencial de alimentação para pacientes em terapia intensiva quando a alimentação por via oral não é possível. Dentre as complicações das dietas enterais estão incluídas cólicas intestinais e diarréia, náuseas e vômitos, distúrbio hidroeletrolítico, hiperglicemia e aspiração por estase (CRAVEN; HIRNLE, 2006; KNOBEL, 2006b; COUTO et al. 2005).
Sabendo das potenciais complicações decorrentes da infusão da nutrição enteral e da sonda o enfermeiro deve instituir alguns DE, entre eles destacamos: